terça-feira, 23 de junho de 2015

dicas de falar em público

Falar bem em público é uma questão de prática. Para perder o medo, pare de fugir de apresentações

Falar bem em público é uma questão de prática. Para perder o medo, pare de fugir de apresentações
  • Falar bem em público é uma questão de prática. Para perder o medo, pare de fugir de apresentações

Saber se comunicar passou a ser um dos requisitos básicos para quem deseja uma promoção, se destacar em uma entrevista, vender um produto ou apenas manter o emprego atual. Falar com desenvoltura em público e fazer boas apresentações é uma técnica que se aprende. E mesmo os mais tímidos podem se sobressair e impressionar chefes, clientes e colegas.

De olho nesse nicho, há várias empresas e especialistas que ensinam estratégias e dão dicas de como fazer uma boa apresentação. "Falar em público é fundamental para qualquer profissional, independentemente da área de atuação. Ao usar a palavra e argumentar de forma correta, o profissional passa uma imagem positiva que fortalece sua carreira"
.
Além de falar com segurança, outras habilidades são importantes: como saber usar a expressão corporal, cuidados com a voz, entonação, vestimenta, saber usar recursos audiovisuais e capacidade de organizar ideias e dados.


Angiospermas


É o grupo de plantas mais numerosos e comuns na atualidade. São cerca de 235.000 espécies que habitam em todos os tipos de ambientes, vão desde gramíneas à enormes árvores.

A principal característica das Angiospermas é a presença das flores e dos frutos, portanto são importantíssimas também, para os animais, seres humanos e para a economia do país. São vasculares, pois fanerógamas possuem raíz, caule e folhas, e independem da água para reprodução.
A flor é composta por três partes:
  • Pedúnculo: é a haste de sustentação, que prende a flor ao caule.
  • Receptáculo: prende os verticilios, e se localiza na extremidade do pedúnculo.
  • Verticilios: é um conjunto de peças que formam o cálice, corola, androceu e gineceu.
Cálice – é o que fica na parte mais externa, formado por pequenas folhas, denominadas sépalas.
Corola – formado por estruturas coloridas e vistosas, que tem a função de atrair o agente polinizador, são conhecidas como pétalas.
Androceu - é o aparelho reprodutor masculino, que é formado por estames, e cada estame possui um filete, que possui uma antera na sua extremidade, que produz os grãos de pólen.
Flor LaranjadaGineceu – é o aparelho reprodutor feminino, que é formado por carpelos, e cada carpelo (folhas que fecham-se e formam o ovário das flores) forma um tubo com uma dilatação na base. Na extremidade superior do Gineceu, encontra-se um estigma, que tem uma abertura para um tubo interior, chamado estilete, ligando a base dilatada, chamada ovário, que possui em seu interior uma ou mais oosferas.

Gminospermas


As Gimnospermas são plantas vasculares que produzem flores e sementes, mas são sementes nuas, ou seja, não são envolvidas pelo ovário desenvolvido, que são os frutos. São inseridas em escamas, que formam uma estrutura cônica.

Nas Gimnospermas há a independência da água para a reprodução, portanto a reprodução é por sifonogamia, ou seja, existe a presença de um tubo polínico, que carrega o gameta até a oosfera.
São árvores e arbustos de diversos tamanhos, com raiz, caule, folhas e sementes, e alguns tipos, principalmente as coníferas, são produtoras de resina, que as protege de insetos e fungos.

Se reproduzem sexuadamente. Suas flores são pilhas de folhas em forma de escamas, que produzem os esporos. As escamas masculinas (estames), formam os micrósporos, que após inúmeras meioses geram o pólen. A folha fértil feminina (megasporófilo), forma o megásporo, que depois de várias meioses, forma o óvulo, que contém duas oosferas. O pólen é transportado pelo vento, chuva, insetos, e quando atingem as escamas femininas, ocorre a fecundação, que dá origem à uma semente com um embrião, e um endosperma.

Existem duas espécies de Gimnospermas: monóicas e dióicas. As monóicas são as plantas na qual as estruturas masculinas e as femininas, coexistem na mesma planta, mas em lugares diferentes. As dióicas representam espécies onde as estruturas masculinas e femininas são formadas em diferentes indivíduos, uma planta é masculina e a outra, feminina. Os pinheiros, sequóias, araucárias e ciprestes, são as Gimnospermas mais comuns.

Pteridofitas



Na evolução das plantas, as pteridófitas foram as primeiras a apresentar vasos condutores de seiva, se diferenciando das briófitas. São criptógamas vasculares, possibilitando o porte elevado. Possuem raíz, caule e folhas. Mas em algumas plantas o caule é subterrâneo, denominado como rizoma.

A maioria das pteridófitas são terrestres e se localizam em locais úmidos e sombrios, e algumas são epífitas, ou seja, vivem sobre outras plantas sem causar danos, como exemplo, a samambaia.

Assim como as briófitas, a reprodução apresenta a fase sexuada, e outra assexuada. Como exemplo da assexuada, veja a reprodução da samambaia:

Na superfície inferior das folhas formam-se pontos escuros chamados de soros, onde são produzidos os esporos. Depois que os esporos amadurecem, os soros abrem-se e os deixa cair no solo. Cada esporo, pode germinar e originar um prótalo (uma planta bem pequena). O prótolo é sexuado e produz gametas, os anterozódes e as oosferas. Após se deslocarem e se encontrarem, ocorre a fecundação, onde surge o zigoto, que se desenvolve e se transforma em uma nova planta. As samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são as mais conhecidas do grupo das Pteridófitas.

Briófitas


As briófitas são as plantas de pequeno porte, a maioria não ultrapassa 20 cm de altura, pois não possuem vasos condutores de seiva, portanto o transporte ocorre por difusão de célula a célula, tornando o processo lento. E por ser lento, qualquer perda de água representa uma chance de ressecamento da planta, por isso habitam em locais úmidos e que não recebem luz direta do Sol.

Não possuem raiz e caules “verdadeiros”, são constituídas e fixadas por filamentos chamados rizóides, caulóides e filóides. Podem ser encontradas na água, no solo e no corpo de plantas.
A reprodução nas briófitas ocorre por alternância de gerações ou metagênese, ou seja, o ciclo possui uma fase sexuada e outra assexuada. A sexuada é produtora de gametas e a assexuada de esporos.

O gametângio masculino produz os gametas móveis, chamados de anterozóides, e o gametângio feminino produz gametas imóveis, chamados de oosferas. Muitas vezes esses gametas são levados pelas gotas de chuva e os anterozóides alcançam a planta feminina, e vão em direção à oosfera. Com a união dos gametas, surge o zigoto, e sobre a planta feminina cresce e forma um embrião. No desenvolvimento desse embrião, é originada a fase assexuada, chamada de esporófito (produtor de esporos).

O esporófito possui uma cápsula, na qual são formados os esporos. Quando maduros, esses esporos são liberados e germinam em solo úmido. Cada esporo, pode formar uma espécie de “broto”, chamado de protonema, e cada protonema, desenvolve um novo musgo verde.

Os principais representantes das Briófitas são: musgos, antóceros e hepáticas.
Hepáticas: possuem esporófitos sem clorofila e seu crescimento limitado.
Musgos: os esporófitos são providos de clorofila. Seu crescimento também é limitado.
Antóceros: o crescimento é ilimitado, e caso não houvesse ausência total de um sistema radicular (órgãos responsáveis pela fixação), o esporófito (produtor de esporos) poderia se sustentar independentemente do gametófito.

Reino Plantae

O Reino Plantae ou Vegetal, tem como componentes organismos eucariontes, pluriceulares, e autotróficos. Todas as plantas terrestres e algumas aquáticas fazem parte do Reino Plantae, arbustos, árvores, ervas, plantas microscópicas, flores, frutos, algas, etc.
Eucariontes: São vegetais que possuem células eucariontes, ou seja, que tem núcleo envolvido por uma membrana nuclear, que o separa do citoplasma e vários tipos de organelas.
Pluricelulares: Os vegetais são pluricelulares, pois são formados por um conjunto de células, e não somente uma, como as bactérias e os vírus.
Autotróficos: Produzem seu próprio alimento através da fotossíntese, por isso são conhecidos como autotróficos.
Mas como em tudo há uma exceção, existem as plantas que dependem da seiva de outras para obter nutrientes, são as Plantas Parasitas.
A cadeia alimentar é um sequência, um ciclo, onde os seres vivos servem de alimento à outros. E as plantas são a base da cadeia alimentar, são os “produtores”. Por serem autotróficos, não precisam se alimentar de outro ser vivo, mas servem de alimento aos animais herbívoros, fungos, bactérias e protistas, além de serem usadas como abrigo. Sem elas não existiria a sobrevivência dos animais herbívoros e carnívoros, nem a produção de oxigênio, deixando de existir vida.

Nutrição das Plantas

As plantas, com exceção das plantas carnívoras, retiram sais minerais e água do solo, gás carbônico do ar, absorvem energia solar, e através da capacidade de fotossíntese, produzem a energia química e matéria necessárias para viver e crescer. Portanto, direta ou indireitamente, a fotossíntese é essencial, pois supre todas as necessidades alimentares.

Reprodução das Plantas

As plantas se reproduzem tanto assexuadamente como sexuadamente, dependendo do seu gênero.
  • Assexuadamente: uma única célula se divide, formando duas células idênticas. Não há recombinação genética. A reprodução assexuada nas plantas pode acontecer de várias maneiras, tanto por brotamento, fragmentação, formação de estolhos, como por esporulação.
  • Sexuadamente: duas células se juntam, havendo a união de gametas e cada uma fornece metade de seu DNA para formação de uma nova célula. As plantas contam com a ajuda de pássaros, insetos, vento, para transportar o pólen, e a fecundação ser realizada.

Estrutura da Planta

Raiz: a raiz fixa a planta no solo, absorve a água e os sais minerais, conduzindo-os até o caule. Portanto, é essencial para a alimentação. As raízes podem ser subterrâneas, aéreas ou aquáticas.
Caule: o caule sustenta a planta, e conduz a água e os sais minerais retirados do solo pela raiz, até as folhas. O caule pode ser denominado de várias formas dependendo do tipo de planta.
Folhas: são nas folhas que a fotossíntese e a respiração são realizadas. Podem se apresentar de várias formas, lineares, oblíquas, lanceoladas, etc. E a distribuição no caule pode ser alternada, composta ou verticulada.
Flores: as flores são responsáveis pela reprodução e quando ela desabrocha, significa que está pronta para se reproduzir. Porém, não são todas as plantas que possuem flores, portanto se reproduzem de outra maneira.
Fruto: o fruto é o ovário fecundado, que guarda a semente. As plantas são divididas em duas categorias: Criptógamas e Fanerógramas (Veja nos próximos tópicos).
Obs.: As algas castanhas, algas vermelhas, são seres unicelulares e ficam fora dessa classificação, pertencem ao Reino Protista.

fungos no chá


  As plantas medicinais, condimentares e aromáticas são utilizadas mundialmente como fitoterápicos, na preparação de chás e como aromatizantes e temperos na culinária. Produtos à base de plantas medicinais, condimentares e aromáticas são comercializados no Brasil em supermercados, farmácias e ervanarias. As preparações obtidas a partir desses produtos são, geralmente, procedentes de plantas coletadas, secas e embaladas sem os devidos cuidados de higiene ou controle sanitário. Durante os processos normais de produção (secagem, empacotamento e estocagem) e distribuição, esses produtos não são rigorosamente submetidos a um adequado controle, visando a sua qualidade. Neste contexto insere-se o controle microbiológico, cujo objetivo é analisar a contaminação por micro-organismos, entre eles os fungos filamentosos (3, 4, 8, 10).

Os fungos filamentosos são organismos eucarióticos que revelam notável capacidade de adaptação e crescimento sob condições de umidade e temperatura extremamente variáveis. Como esses micro-organismos são pouco exigentes em relação aos nutrientes existentes, podem ocorrer em praticamente qualquer tipo de alimento (6, 7).

Os fungos são amplamente utilizados em processos fermentativos, como fabricação de cerveja e vinho, bem como produção de antibióticos e vitaminas. Entretanto, algumas espécies podem causar transformações indesejáveis nos alimentos, produzindo sabores e odores desagradáveis. Podem também ocasionar manifestações clínicas no homem e nos animais como infecções ou doenças decorrentes da invasão de tecidos, alergias ou reações de hipersensibilidade, além de toxicoses, intoxicações resultantes da ingestão de alimentos ou rações contendo micotoxinas (5).












 












 Fig. 1 - Amostras de condimentos plaqueadas pelo método do papel de filtro




Fig.2 - Aspergillus alutaceus em amostra de chá






Fig.3 - Aspergillus alutaceus em amostra de chá




quinta-feira, 7 de maio de 2015

Fungos



Reino Fungi



Os fungos são popularmente conhecidos por bolores, mofos, fermentos, levedos, orelhas-de-pau, trufas e cogumelos-de-chapéu (champignon). É um grupo bastante numeroso, formado por cerca de 200.000 espécies espalhadas por praticamente qualquer tipo de ambiente

Os fungos apresentam grande variedade de modos de vida. Podem viver como sarcófagos, quando obtêm seus alimentos decompondo organismos mortos; como parasitas, quando se alimentam de substâncias que retiram dos organismos vivos nos quais se instalam, prejudicando-o ou podendo estabelecer socialísticas com outros organismos, em que ambos se beneficiam. Além desses modos mais comuns de vida, existem alguns grupos de fungos considerados predadores que capturam pequenos animais e deles se alimentam.


Muito fungos são aeróbios, isto é, realizam a respiração, mas alguns são anaeróbios e realizam a fermentação.



Camembert 

Destes últimos, alguns são utilizados no processo de fabricação de bebidas alcoólicas, como a cerveja e o vinho, e no processo de preparação do pão. Nesses processos, o fungo utilizado pertence à espécie Saccharomyces cerevisiae, capaz de transformar o açúcar em álcool etílico e CO2 (fermentação alcoólica), na ausência de O2. Na presença de O2 realizam a respiração. Eles são, por isso, chamados de anaeróbios facultativos.

Na fabricação de bebidas alcoólicas o importante é o álcool produzido na fermentação, enquanto, na preparação do pão, é o CO2. Neste último caso, o CO2 que vai sendo formado se acumula no interior da massa, originando pequenas bolhas que tornam o pão poroso e mais leve.




Roquefort 

O aprisionamento do CO2 na massa só é possível devido ao alto teor de glúten na farinha de trigo, que dá a "liga" do pão. Pães feitos com farinhas pobres em glúten não crescem tanto quanto os feitos com farinha rica em glúten.

Imediatamente antes de ser assado, o teor alcoólico do pão chega a 0,5%; ao assar, esse álcool evapora, dando ao pão um aroma agradável.

Alguns fungos são utilizados na indústria de laticínios, como é o caso do Penicillium camemberti e do Penicillium roqueforte, empregados na fabricação dos queijos Camembert e Roquefort, respectivamente.




Algumas espécies de fungos são utilizadas diretamente como alimento pelo homem. É o caso da Morchella e da espécie Agaricus brunnescens, o popular cogumelo ou champignon, uma das mais amplamente cultivadas no mundo.

Morchella

Agaricus